Segue um belo, muito belo, poema. Pedi e obtive autorização do autor para publicá-lo aqui no blog. E vou sempre me lembrar da noite linda em que li esse poema pela primeira vez.
Eu prefiro as velas. Um porto. E um farol.
E você?
ÂNCORA E VELA
Roberto Marinho Guimarães
Há quem seja
Na vida da gente
Âncora
Ou vela.
Optamos pela âncora à vela
Na maioria das vezes.
Âncora sugere segurança.
Vela, desafio.
Âncora detém
Na linha d’água
Morta a esperança
Vela mantém
No paradoxo da incerteza
O amadurecimento da alma,
A satisfação de viver e
Não permitir que, ao largo, a vida passe.
8 comentários:
Nina,
Que lindo!
Espero encontrar muitas velas em minha vida!
Nina,
Que lindo! Parabéns ao autor!
Confesso que preciso de uma âncora urgente! Só quero me sentir segura.
Beijos
Nina,
Precisamos das duas: âncora e vela.
Beijos.
Angélica, Patrícia, Heloísa,
Muito lindo, mesmo, não é?
Interessante como as visões são diferentes...
Pra mim, a segurança está no porto, de onde posso partir e também voltar, mas livre para decidir.
E também no farol, a me guiar.
beijos a todas!
Oi Nina,
Lindo poema mesmo.
Fiquei passada com o seu comentário lá no blog, preciso rever As Pontes de Madison!!!!! Me explica que argumentos os homens usam?
Beijos,
Bela - A Divorciada
Oi Nina,
Entendi! E faz todo sentido: eles têm pavor de serem traídos mesmo.
Vou fazer o teste depois. Ótima observação.
Beijos,
Bela - A Divorciada
Nina,
Que bonito!
Eu também prefiro ser vela.
Oi, Lara!
Concordo com você, é lindo!
Volte sempre ao blog,
bjo
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