Olhando a foto de minha filha e seus colegas de classe, o que me encanta são as diferenças. Cabelos de todas as cores e tipos. Diferentes tons de pele e de formas de corpo. Cada criança diferente da outra, reconhecível em sua individualidade. Por que crescemos e queremos nos tornar iguais? Os esterótipos de beleza são vazios porque lhes falta o encanto do único.
Em casa, são três crianças quase da mesma idade. Todas lindas. Uma, loira de olhos azuis. Rosada e lânguida. Outra (gêmea dessa!), tem os cabelos e olhos pretos, a estrutura sólida. Minha menina tem os cabelos e olhos castanhos e é atlética e cheia de energia. Todas são e se reconhecem lindas. No entanto, já começam a perceber a uniformidade entediante do mundo dos adultos, a pressão pelo ser igual através do consumo. Minha atenção é toda no sentido de evitar que minha filha linda e única cresça buscando padrões impostos por quem não sabe nada daquilo que a faz especial.
Mas não quero proteger minha criança somente da máscara exterior dos padrões de beleza. Quero que ela cresça segura de suas opiniões, de seus valores, e aprenda a se mostrar ao mundo de cara limpa. Saiba se expressar com verdade e ter orgulho de quem é e de seu caminho. E mais ainda, aprenda a reconhecer e descartar as máscaras alheias.
(Esse post foi inspirado pelo texto abaixo, escrito por um homem muito talentoso, verdadeiro e especial naquilo que tem de único:
Nunca gostei e sempre tive medo de palhaço e de Papai Noel. Mais tarde, descobri que sentia o mesmo em relação a Carnaval. No período cruel da afirmação, da ditadura da adolescência, sofri o desconforto dos estereótipos. Hoje, aliviado, vejo que tinha razão: na verdade, não gosto mesmo é de máscaras, menos ainda, de quem se esconde por trás delas! )
Em casa, são três crianças quase da mesma idade. Todas lindas. Uma, loira de olhos azuis. Rosada e lânguida. Outra (gêmea dessa!), tem os cabelos e olhos pretos, a estrutura sólida. Minha menina tem os cabelos e olhos castanhos e é atlética e cheia de energia. Todas são e se reconhecem lindas. No entanto, já começam a perceber a uniformidade entediante do mundo dos adultos, a pressão pelo ser igual através do consumo. Minha atenção é toda no sentido de evitar que minha filha linda e única cresça buscando padrões impostos por quem não sabe nada daquilo que a faz especial.
Mas não quero proteger minha criança somente da máscara exterior dos padrões de beleza. Quero que ela cresça segura de suas opiniões, de seus valores, e aprenda a se mostrar ao mundo de cara limpa. Saiba se expressar com verdade e ter orgulho de quem é e de seu caminho. E mais ainda, aprenda a reconhecer e descartar as máscaras alheias.
(Esse post foi inspirado pelo texto abaixo, escrito por um homem muito talentoso, verdadeiro e especial naquilo que tem de único:
Nunca gostei e sempre tive medo de palhaço e de Papai Noel. Mais tarde, descobri que sentia o mesmo em relação a Carnaval. No período cruel da afirmação, da ditadura da adolescência, sofri o desconforto dos estereótipos. Hoje, aliviado, vejo que tinha razão: na verdade, não gosto mesmo é de máscaras, menos ainda, de quem se esconde por trás delas! )
Um comentário:
Nina,
Muito bonito este texto. Os dois, aliás.
Temos mesmo que nos livrar das máscaras e se afastar daqueles que as usam!
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