É quando se vêm à tona que surge o risco de se afogar.
Sorvo o ar e me invade a vida. Havia luz à superfície e, por um breve instante, fui tentada pelo pressentimento da cumplicidade duradora. Mas ouvi o alerta e recuo, me entregando toda. Sei da fascinação do mistério, contudo, pressinto o perigo e esgoto-me toda em um dia.
Escondo-me novamente nas palavras. Aqueles que são oceano nunca deixam de sentir o gosto de sal.
6 comentários:
Gosto cada dia mais do que você escreve, Nina.
Continue.
Bjo
Menina, esse seu blog é muito delicado.
Beijo
Tenho um barco,
Um oceano
e horizontes movediços
Penso,
tenho o universo
e um infinito movediço
Vivo,
tenho a morte
morte movediça.
Tenho um barco,
Um oceano
e horizontes movediços
Penso,
tenho o universo
e um infinito movediço
Vivo,
tenho a morte
morte movediça.
Por que não escreves mais ...
A menina cresceu, a mãe envelheceu? A poesia morreu? Ou a vida é mais interessante que a arte?
Não será cedo para dizer: - "o resto é silêncio."
A internet mudou e se tornou um espaço de ódio. O desejo de privacidade foi crescendo.
No entanto, veja só, voltamos há pouco de uma viagem muito especial que estou pensando em compartilhar. ;-)
"The Sound Of Silence
Hello darkness, my old friend
I've come to talk with you again
Because a vision softly creeping
Left its seeds while I was sleeping
And the vision that was planted in my brain
Still remains within the sound of silence
In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone
'Neath the halo of a street lamp
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed
By the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence
And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more
People talking without speaking
People hearing without listening
People writing songs
That voices never share
And no one dare
Disturb the sound of silence
Fools, said I, You do not know
Silence like a cancer grows
Hear my words that I might teach you
Take my arms that I might reach you
But my words like silent raindrops fell
And echoed in the wells of silence
And the people bowed and prayed
To the neon God they made
And the sign flashed out it's warning
And the words that it was forming
And the sign said
The words of the prophets
Are written on the subway walls
And tenement halls
And whispered in the sound of silence"
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