"É a vida, mais que a morte, a que não tem limites."
domingo, 29 de maio de 2011
REFLEXÃO
Com seus brinquedos, ela constrói um mundo. E é nela que eu me descubro.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
O QUE NÃO SE VÊ
Estimulo minha menina a ser destemida, confiante e independente. O que significa cuidar para que ela não seja exposta precocemente à determinadas situações. Controlo e censuro (mesmo) programas de TV, jogos de computador, roupas e até conversas. Acredito que um adulto pleno é conseqüência de uma infância vivida intensamente. Muitas brincadeiras, muita fantasia, muita imaginação e criatividade, evitando rótulos, preconceitos, sexualização precoce e medos.
Ontem ela cansou-se cedo, bem antes do horário em que costuma dormir normalmente. Foi deitar-se sozinha, no outro extremo da casa. Como temos enfrentado um surto de dengue na cidade, após apagar a luz eu a avisei que iria fechar a porta do quarto. Ela disse:
- Pode fechar, mãe. O escuro é igual ao claro. A diferença é que a gente não vê.
Por insistência de minha mãe, que dizia "coitada da criança trancada lá no escuro", cinco minutos depois voltei ao quarto: ela dormia em paz.
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